Portal QEdu traz dados do Ideb 2019
Plataforma disponibiliza informações por Estados, Municípios e escolas de forma fácil e rápida. Acesse agora e confira!
O QEdu já está atualizado com os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2019, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Essa não é única novidade: em 2020, o Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) assumiu a gestão do portal e, em breve, divulgará mudanças. A intenção é facilitar ainda mais a busca por informações e contribuir para que cada vez mais pessoas usem dados para transformar a Educação.
Os dados do Ideb podem ser filtrados por tipo de rede (pública, municipal, estadual e particular) e etapa escolar (anos iniciais, anos finais e ensino médio). Além da nota em si, é possível verificar se a localidade ou escola pesquisada atingiu a meta daquele ano. Os usuários acessam ainda as médias de proficiência em Língua Portuguesa e Matemática e a série histórica, que traz os índices do Ideb desde 2005.
O QEdu também disponibiliza, entre outros dados, a proporção de estudantes com aprendizado adequado à sua etapa escolar e evolução ao longo dos anos; matrículas e condição de infraestrutura das escolas com base no Censo Escolar; e informações sobre o que pensam diretores, professores e alunos a partir dos questionários do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Não conhece o QEdu ainda? Acesse aqui!
Ensino Médio avança e ritmo diminui nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental
Após anos de estagnação, o Ensino Médio brasileiro avançou no Ideb 2019: passou de 3,8 para 4,2. Ainda que seja válida alguma celebração, é preciso lembrar que o patamar de desempenho da etapa é muito baixo e está longe da meta de 5. Além disso, a aplicação e divulgação dos resultados do Ideb por escola da rede pública, a partir de 2017, pode ter contribuído para esse resultado. Até então o Ideb do Ensino Médio era feito por amostragem e as escolas não sabiam se seriam selecionadas a participar. Já a universalização, muito provavelmente, gerou uma mobilização diferente em educadores, gestores e estudantes.
Os anos iniciais do Ensino Fundamental foram os únicos a atingir a meta: 5,7. Mas o crescimento em relação à edição anterior do Ideb, de 2017, foi de apenas 0,1 décimo, passando de 5,8 para 5,9. Considerando apenas a rede pública, Piauí e Alagoas foram os dois Estados com o maior aumento, de 0,4: Piauí chegou a 5,4 e Alagoas a 5,3.
Nos anos finais do Ensino Fundamental o Ideb avançou 0,2 décimos e ficou em 4,9. Não alcançou, portanto, a meta para a etapa, de 5,2. Considerando apenas a rede pública, houve também um crescimento de 0,2 décimos: de 4,4 para 4,6. A meta era 5. Na rede privada o cenário foi de estagnação: o indicador se manteve em 6,4, distante da meta de 7,1.