Consideramos que há quatro aspectos fundamentais para a realização de boas pesquisas em Educação: atenção ao contexto educacional, aplicabilidade, rigor metodológico e boa comunicação com o público alvo. Nesta página, reunimos todos os nossos estudos, organizando-os por temáticas.

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Esta página traz livretos, análises e artigos sobre o desempenho dos estudantes brasileiros no Saeb, no Ideb, no Pisa e no Pirls, além de dados do Indicador de Permanência Escolar, criado pelo Iede para mensurar o total de crianças e jovens que abandonam a escola sem ter concluído a Educação Básica.

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Sobre o Iede

Acreditamos que todos os alunos e alunas, independentemente de seu CEP, raça, origem social ou quaisquer outras características, têm direito a uma educação de qualidade.

Nossa visão é de uma educação pública que utilize dados e evidências nas tomadas de decisão e ofereça um ensino de qualidade com equidade a todos os estudantes, possibilitando que alcancem aprendizagens significativas, pleno exercício de sua cidadania e transformação social.

Para isso, atuamos em quatro grandes frentes:

Mapear e disseminar boas práticas de redes de ensino e escolas;

Produzir análises e estudos que ajudem a evidenciar e combater as desigualdades educacionais.

Atuar para o aperfeiçoamento das avaliações e indicadores nacionais da Educação;

Contribuir para a melhoria do ensino de Matemática no Brasil por meio de pesquisas e diagnósticos

A transparência e a coesão em nossas ações são dois valores fundamentais para nós!

Somos um instituto sem fins lucrativos, mantido por parceiros que acreditam e confiam no impacto do nosso trabalho. Realizamos, principalmente, pesquisas na área de Educação, análises de dados e indicadores e formações com redes de ensino. Criamos a plataforma Iede Pedagógico e somos os gestores do QEdu (portal de educacionais, com mais de 9 milhões de acessos por ano) e das plataformas que o compõem: QEdu Gestão, QEdu Países e QEdu Juventudes e Trabalho. Também realizamos consultorias que estejam alinhadas à nossa atuação e visem, em última instância, melhorar a qualidade da educação pública no País.

Quer saber mais? Escreva para [email protected]

Nossa história

O Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) foi fundado em outubro de 2017 pelo pesquisador Ernesto Martins Faria. Mas a ideia para a sua criação veio beeem antes, lá em 2011, quando Ernesto era consultor educacional e criou um blog pessoal, chamado Estudando Educação, em que compartilhava análises de temas relevantes à educação brasileira, prezando por contexto educacional e uso de dados.

Em apenas três meses, mais de 20 reportagens foram publicadas em jornais e sites ou veiculadas em emissoras de televisão e rádio, tendo como base análises do blog ou entrevistas concedidas por Ernesto. Assim, ele percebeu que havia muita demanda dos jornalistas por mais informações e dados confiáveis sobre a educação brasileira.

A parceria com jornalistas possibilitou a realização da série de reportagens “Aula de Excelência na Pobreza”, publicada pelo jornal O Globo, e vencedora, em 2012, dos prêmios Esso de Jornalismo e Embratel, ambos na categoria Educação.

Nesse projeto, os repórteres Antônio Gois, Chico Otávio, Efrém Ribeiro, Odilon Rios, Letícia Lins e Carolina Benevides visitaram algumas das escolas que atendiam a alunos de baixíssimo nível socioeconômico (NSE) e conseguiam resultados de destaque no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o principal indicador de qualidade da Educação Básica brasileira.

Em 2012, Ernesto passa atuar na Fundação Lemann, onde lidera a criação do QEdu, o portal que mudaria a maneira como as pessoas acessam dados educacionais no País. De forma bastante didática, o QEdu disponibiliza informações sobre a educação brasileira no nível do País, Estados, municípios e escolas. Há dados sobre a aprendizagem dos estudantes, suas taxas de aprovação, reprovação, abandono escolar e distorção idade-série, informações detalhadas de questionários aplicados a secretários, diretores, professores, entre várias outras.

É importante destacar esses projetos, em específico, porque eles também fazem parte da história do Iede: “Aula de excelência na pobreza” inspirou a série de pesquisas Excelência com Equidade, que investigou as práticas e políticas de escolas de anos iniciais e finais de Ensino Fundamental e de Ensino Médio, que conseguem bons resultados mesmo em contextos desfavoráveis. nquanto os estudos sobre o Ensino Fundamental foram realizados pela Fundação Lemann e parceiros, o do Ensino Médio foi liderado pelo Iede, também com apoios (a própria Fundação Lemann, Instituto Unibanco e Itaú BBA – atual Itaú Educação e Trabalho).

Já o QEdu passou a ser de gestão do Iede, em 2020. Assumimos o portal com o desafio de torná-lo mais atrativo, fácil de navegar e, principalmente, de inserir novas informações para possibilitar um diagnóstico aprofundado da educação brasileira.

O Iede nasceu, principalmente, do incômodo de Ernesto com a escassez de evidências no debate educacional e com o fato de várias pesquisas importantes ficarem restritas ao ambiente acadêmico. Nossa missão inicial, portanto, foi contribuir para a qualificação do debate educacional no País, aproximando pesquisadores, jornalistas, educadores e formuladores de políticas públicas, e fomentando discussões a partir de pesquisas consistentes.

Um dos projetos de destaque desse primeiro ano de atuação foi a coluna Pesquisa Aplicada — uma parceria com a Nova Escola, que resultou na publicação de 32 textos de pesquisadores da área de Educação, de diferentes Estados.

Nos anos seguintes, publicamos estudos de grande relevância nacional, como o Educação que Faz a Diferença, que, em 2020, identificou e reconheceu 118 redes municipais de ensino com bons resultados no Ensino Fundamental e que também atingiram alguns critérios mínimos na Educação Infantil.

Fruto de uma parceria nossa com o Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB) e todos os Tribunais de Contas do País com jurisdição na esfera municipal, o documento, além da valorização das redes, trouxe um mapeamento de boas práticas.

O ano de 2020 também foi marcante não somente por esse estudo e por termos conquistado a gestão do QEdu, mas também por termos refletido extensamente sobre nosso impacto, e, a partir disso, definido os nossos três pilares de atuação, já mencionados, e que nos orientam até hoje.

Em 2021, publicamos o estudo “Permanência Escolar na Pandemia”, que revelou que a maioria das redes sabia quais eram os grupos mais vulneráveis e com propensão a deixar a escola, mas tinha poucas ações para garantir a permanência desses estudantes.

Também lançamos o “Indicador de Permanência Escolar”, que contabiliza o acumulado de pessoas que passaram pela escola, mas em algum momento a abandonaram, independentemente do ano em que isso aconteceu.

O ano de 2021 também foi marcado pela criação do programa Multiplicadores QEdu, que deu origem à rede Multiplicadores de Evidências (Mevi). Trata-se de uma poderosa rede de trocas de conhecimentos e experiências, na qual os participantes têm acesso a formações online e gratuitas sobre dados e indicadores educacionais  e, depois, assumem a missão de disseminar esse conhecimento com os profissionais de suas escolas e redes de ensino. 

Em 2022, lançamos o livro “Ensino Público com bons resultados”, que traz um compilado de estratégias e ações mapeadas a partir de pesquisas com mais de mil redes de ensino de todas as regiões do País.

Ainda divulgamos o estudo “Respostas Pedagógicas sobre o impacto da pandemia na aprendizagem dos estudantes”, que mostrou quedas significativas no percentual de alunos com aprendizado adequado durante o período de ensino remoto.

Além disso, organizamos e divulgamos o documento “Propostas e reflexões para o novo Ideb”, que sistematiza cinco diferentes propostas de como aperfeiçoar o índice. E lançamos o Iede Pedagógico, uma plataforma para apoiar educadores a fazerem melhores avaliações dos estudantes.

A plataforma QEdu completou 10 anos, que foram celebrados em um evento em São Paulo (SP), que discutiu os grandes desafios da educação brasileira e apresentou dados inéditos sobre a aprendizagem adequada dos estudantes brasileiros.

Em 2023, foi a vez do estudo “O cenário do ensino de Matemática no Brasil: o que dizem os indicadores nacionais e internacionais”, que traz um panorama da situação dos estudantes em Matemática, além de identificar quantas são e em quais Estados estão localizadas as escolas públicas que mais se destacam na disciplina.

No estudo “A relação entre hábito leitor e indicadores socioeconômicos e educacionais”, mostramos que um bom hábito leitor não está associado apenas a melhores resultados em Leitura, mas também em outras disciplinas, como Ciências e Matemática. Já a pesquisa “Tecnologias Digitais nas escolas municipais do Brasil: cenário e recomendações” analisou as desigualdades em relação à oferta do ensino de Tecnologia e Computação.

Outro projeto de destaque do ano foi o “Guia para realizar um bom diagnóstico de equidade educacional”, que busca apoiar diretores escolares e gestores educacionais na identificação e análise das desigualdades educacionais existentes em suas escolas e redes de ensino, com ênfase nas disparidades relacionadas à cor/raça. O material também oferece orientações para a elaboração de planos de ação voltados à promoção da equidade.

Ainda analisamos os dados do Estudo Internacional de Progresso em Leitura (PIRLS, na sigla em inglês) 2021, que o Brasil participou pela primeira vez. Nossas  formações gratuitas chegaram a profissionais de 724 redes de ensino de todo o País! E traduzimos todo o conteúdo da plataforma QEdu Países para o inglês e espanhol.

Em 2024, o Iede completou sete anos de existência com uma mudança em sua logo e identidade visual, com o objetivo de representar melhor a visão de educação que rege nosso trabalho. O nosso site foi reformulado, passando a apresentar de maneira mais organizada nossas diversas frentes de atuação. O QEdu, portal de dados educacionais do qual somos gestores, também passou por uma modernização em sua logomarca. 

Como parte das celebrações dos sete anos, organizamos o Seminário “Avaliações e indicadores para uma nova agenda educacional”, com a presença de nomes de destaque da educação brasileira. 

Nesse ano, publicamos o estudo “O ensino e a aprendizagem de Matemática no Brasil: desafios, boas práticas e impacto da OBMEP”, que avaliou o impacto da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) na aprendizagem dos estudantes. Realizamos também diversas análises sobre a avaliação internacional de aprendizagem em Matemática e Ciências TIMSS e os resultados do Saeb e Ideb 2023.

Foi lançada ainda a plataforma QEdu Juventudes e Trabalho, que traça um panorama da situação educacional e de inserção no mundo do trabalho dos jovens brasileiros. E tivemos uma ótima notícia: o portal QEdu alcançou mais de 10 milhões de acessos — um recorde histórico!

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Desde a nossa criação, em 2017, temos a sorte de trabalhar junto a organizações que respeitamos e admiramos. Agradecemos a confiança e a parceria, que nos possibilitam ir mais longe e causar mais impacto à educação pública brasileira.

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