Consideramos que há quatro aspectos fundamentais para a realização de boas pesquisas em Educação: atenção ao contexto educacional, aplicabilidade, rigor metodológico e boa comunicação com o público alvo. Nesta página, reunimos todos os nossos estudos, organizando-os por temáticas.

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Esta página traz livretos, análises e artigos sobre o desempenho dos estudantes brasileiros no Saeb, no Ideb, no Pisa e no Pirls, além de dados do Indicador de Permanência Escolar, criado pelo Iede para mensurar o total de crianças e jovens que abandonam a escola sem ter concluído a Educação Básica.

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Contribuições ao Debate - G1 04/04/2025

Temos 49% ou 56% dos alunos do 2º ano alfabetizados? Entenda a polêmica dos números omitidos e, agora, revelados

Segundo o Inep, dados do Saeb (principal avaliação da educação básica) do 2º ano do ensino fundamental não foram revelados antes por problemas na amostragem e nas margens de erro. Após pressão política, órgão divulgou os números nesta quinta-feira (3)

Por Luiza Tenente, g1 –

Uma polêmica envolvendo índices divergentes de alfabetização de crianças e omissão de dados oficiais fez com que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) — órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) — convocasse um pronunciamento coletivo às pressas no fim da tarde desta quinta-feira (3).

No evento, transmitido ao vivo pelo Youtube, Manuel Palácios, presidente do Inep, apresentou argumentos para justificar por que, até aquele momento, ainda não haviam sido divulgados os desempenhos das crianças do 2º ano no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

(…)

Ernesto Martins Faria, diretor-executivo do Iede e especialista em avaliação de políticas públicas educacionais, afirma que essas explicações precisam ser mais detalhadas.

“Foi importante que o Inep tenha caminhado para o modelo de transparência agora e finalmente divulgado os microdados do Saeb. Mas [o instituto] precisa ter um papel mais forte: quais foram os problemas amostrais? É estranho, com o aparato que o Inep tem, não conseguir garantir uma amostragem razoável”, afirma.

“E por que a margem de erro é tão grande na Bahia [21,5 pontos percentuais], por exemplo? Margens altas também aconteceram com os números do Brasil no Timss, avaliação internacional. Precisamos entender mais a fundo o que está acontecendo.”

Leia a reportagem completa no site do G1.