Apesar de resultados aquém das médias mundiais, participação no Pisa mostra que houve evolução na base da pirâmide
Rubem Barros, 1 de fevereiro de 2024
Nem tudo é terra arrasada na educação brasileira quando se avaliam os resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), realizado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). À primeira vista, a afirmação pode parecer estapafúrdia, pois o Brasil continua mal situado no ranking global divulgado no início de dezembro, relativo à prova realizada em 2022 com 10.797 estudantes de 599 escolas públicas e privadas. O Pisa é realizado de três em três anos, mas, em função da pandemia, essa edição foi adiada em um ano, como será também a próxima, agora programada para 2025.
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Para Ernesto Martins Faria, economista e sócio do Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), o desempenho da média dos alunos brasileiros dá a impressão de que no 9º ano do fundamental eles estão aprendendo conteúdos do 6º ano.
“Estamos nos níveis 1 e 2 da escala, quando o mínimo esperado para a idade do Pisa é o nível 2. Parece ser mais difícil controlar [a manutenção do resultado] no alto desempenho. Por isso, talvez, outros países tenham caído mais. Nosso resultado não representa uma ascensão, mas tem algum mérito”, diz o economista, que se ressente da falta de dados para uma análise de maior profundidade.
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