Consideramos que há quatro aspectos fundamentais para a realização de boas pesquisas em Educação: atenção ao contexto educacional, aplicabilidade, rigor metodológico e boa comunicação com o público alvo. Nesta página, reunimos todos os nossos estudos, organizando-os por temáticas.

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Esta página traz livretos, análises e artigos sobre o desempenho dos estudantes brasileiros no Saeb, no Ideb, no Pisa e no Pirls, além de dados do Indicador de Permanência Escolar, criado pelo Iede para mensurar o total de crianças e jovens que abandonam a escola sem ter concluído a Educação Básica.

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Contribuições ao Debate - CBN 03/08/2022

Ernesto Faria na rádio CBN: “precisamos de respostas sobre a educação na pandemia”

O diretor-fundador do Iede, Ernesto Martins Faria, participou, na manhã de terça-feira (2), de uma entrevista no Jornal da CBN, da rádio CBN, em que comentou sobre a falta de dados sobre a educação brasileira no contexto de pandemia. 

“Uma dificuldade importante é a gente não ter os microdados do Inep (…) Microdados é você chegar ao menor nível de observação. Por exemplo, em uma pesquisa que investigou a situação dos matriculados e professores, a gente não tem as informações de cada indivíduo e não para saber quem é o indivíduo, mas pra você poder analisar o contexto geral, quais são os alunos mais propensos a evadir, qual o perfil dos docentes”, explica ele. 

Em fevereiro deste ano, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mudou a forma de divulgação dos microdados do Enem e do Censo Escolar sob a alegação de precisar adequá-los à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais). Para Faria, “a LGPD é importante, mas há estratégias para disponibilizar esses dados sem deixar a sociedade sem informações e impactar tanto a pesquisa num período que a gente precisa de pesquisa”.

Faria também comentou sobre decisão recente do IBGE de não divulgar o Módulo Educação da Pnad Contínua com os dados de 2020 e 2021, alegando limitações na amostra. “Eles deixaram de fazer a divulgação de Educação, mas não se aprofundam em que tipos de conclusão a gente consegue ter por esses dados. Eles simplesmente colocam: ‘Olha, a gente não fazer a comparação com 2019’, ao passo em que há instituições fazendo essas análises.”

Ao não fornecer esses dados e análises, o pesquisador considera que os órgãos estão sendo “com um olhar com pouco compromisso com a situação atual”: “É um cenário de pandemia, super urgente, em que a gente precisa de respostas”, defende. 

Assista à entrevista na íntegra a partir de 1:33: