Consideramos que há quatro aspectos fundamentais para a realização de boas pesquisas em Educação: atenção ao contexto educacional, aplicabilidade, rigor metodológico e boa comunicação com o público alvo. Nesta página, reunimos todos os nossos estudos, organizando-os por temáticas.

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Esta página traz livretos, análises e artigos sobre o desempenho dos estudantes brasileiros no Saeb, no Ideb, no Pisa e no Pirls, além de dados do Indicador de Permanência Escolar, criado pelo Iede para mensurar o total de crianças e jovens que abandonam a escola sem ter concluído a Educação Básica.

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Contribuições ao Debate - Portal Terra 11/05/2023

Brasil perde R$ 220 bilhões a cada ano por causa de evasão no Ensino Médio

Relatório do SESI e PNUD aponta que cerca de 500 mil jovens maiores de 16 anos abandonaram a escola no Brasil a cada ano letivo

Luis Nascimento – 11 mai2023– 07h16 (atualizado às 13h43)

A evasão escolar no Ensino Médio provoca prejuízo de R$ 220 bilhões por ano à economia brasileira. O dado consta no estudo Combate à Evasão no Ensino Médio – Desafios e Oportunidades, desenvolvido pelo Serviço Social da Indústria (SESI) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

De acordo com o documento, cada aluno que deixa de completar o ensino médio gera um prejuízo de R$ 395 mil para si e para a sociedade brasileira. Os números preocupam não apenas do ponto de vista financeiro:

• Nos últimos 30 anos, cerca de 500 mil jovens maiores de 16 anos abandonaram a escola no Brasil a cada ano letivo;

• Apenas metade dos jovens brasileiros terminaram o ensino médio até os 18 anos;

• Entre os brasileiros nascidos em 1988, apenas 60% terminaram o ensino médio até os 24 anos de idade.

O estudo cita dados do Anuário Brasileiro da Educação Básica (2021), segundo o qual aqueles que frequentavam a escola em 2020 eram 94,5% dos jovens, mas nem todos estavam matriculados no nível de ensino previsto para a faixa etária de 15 a 17 anos.

Já conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) mais de 480 mil jovens dessa faixa etária estão fora da escola. Esse percentual é mais alto nas regiões mais pobres do País.

“A educação é o mecanismo viabilizador do combate às desigualdades sociais. Então, pra você poder promover a ascensão social de estudantes de baixo nível socioeconômico, é preciso garantir o atendimento escolar e a conclusão da educação básica por todos”, analisa Ernesto Martins, diretor executivo e fundador do Instituto Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (IEDE).

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