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Esta página traz livretos, análises e artigos sobre o desempenho dos estudantes brasileiros no Saeb, no Ideb, no Pisa e no Pirls, além de dados do Indicador de Permanência Escolar, criado pelo Iede para mensurar o total de crianças e jovens que abandonam a escola sem ter concluído a Educação Básica.

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Contribuições ao Debate - Iede 18/08/2021

Iede participa de discussão sobre evasão escolar no programa Conexão Futura

No dia 18 de agosto, o diretor fundador do Iede, Ernesto Martins Faria, participou do programa Conexão Futura, do canal Futura, para falar sobre evasão escolar. Também estiveram presentes o diretor de políticas educacionais da Fundação Lemann, Daniel de Bonis, e Patrícia Mota Guedes, gerente do Itaú Social.

Durante o programa, foi discutido como a pandemia tem afetado a aprendizagem dos alunos e quais medidas podem ser retomadas com o retorno das aulas presenciais. Um ponto destacado por Ernesto é que “com a pandemia, as desigualdades históricas na educação foram ressaltadas e afetaram principalmente os alunos mais vulneráveis, como os negros e de escolas rurais”. Para o economista, há algumas etapas que merecem atenção especial no retorno às aulas: as turmas de Educação Infantil e começo do Ensino Fundamental, pois é um momento importante para o desenvolvimento das crianças; e os alunos que estão iniciando o Ensino Médio, já que o risco de evasão nesse período é muito grande.

“Temos chances de crianças de 10, 11 anos abandonarem a escola. Todo um avanço de décadas está sendo colocado em risco em um contexto muito desafiador e que demanda muitas políticas para acompanhar”, afirmou Faria

Quando questionado sobre o que podemos fazer e como podemos agir para que esse aprendizado seja recuperado, Ernesto destacou: “As secretarias precisam saber quais crianças estão fazendo atividades e quais não estão. A busca ativa de alunos que não estão fazendo as atividades não pode esperar a volta presencial”.

Todavia, ele salientou que muito está sendo feito e é preciso valorizar os esforços e as estratégias adotadas pelas redes de ensino:  “Tivemos avanços na utilização de plataformas de conexão e as redes se adaptaram ao acesso a plataformas de aprendizagem, mas longe do ideal ainda. Por isso, com o retorno, há essa necessidade de abordar muito bem as desigualdades, buscar saná-las e aproveitar essa aproximação com os pais, aproveitar o uso da tecnologia e do ensino híbrido”. Acesse o programa completo aqui.