Consideramos que há quatro aspectos fundamentais para a realização de boas pesquisas em Educação: atenção ao contexto educacional, aplicabilidade, rigor metodológico e boa comunicação com o público alvo. Nesta página, reunimos todos os nossos estudos, organizando-os por temáticas.

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Esta página traz livretos, análises e artigos sobre o desempenho dos estudantes brasileiros no Saeb, no Ideb, no Pisa e no Pirls, além de dados do Indicador de Permanência Escolar, criado pelo Iede para mensurar o total de crianças e jovens que abandonam a escola sem ter concluído a Educação Básica.

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Contribuições ao Debate - Folha de S. Paulo 05/12/2023

Queda em matemática no Pisa escancara defasagem histórica, dizem especialistas

Apenas 1% dos alunos brasileiros avaliados no teste internacional de 2022 teve notas consideradas ideais na área

Claudinei Queiroz – 5 Dez. 2023

O resultado do Pisa 2022 (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), divulgado nesta terça-feira (5), destaca que apenas 1% dos alunos brasileiros teve nota 5 ou 6 em matemática, consideradas ideais. Singapura, o líder do ranking, possui 41% de estudantes nessa faixa, e a média da OCDE, entidade que reúne os países ricos e organiza a prova, é 9%.

Dos 10.798 brasileiros de 599 escolas que fizeram o teste internacional, 27% tiveram pelo menos o nível 2 de proficiência, contra 69% da média da OCDE e 85% dos países de melhor ensino. Portanto, 73% ficaram abaixo do nível mínimo, necessário para usar os conceitos matemáticos para resolver problemas cotidianos.

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Ernesto Martins Faria, diretor-fundador do Iede (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional), concorda com essa tese, mas destaca que a queda de desempenho já era esperada no país.

“Essa queda se concentrou em alunos de melhor desempenho, de pelo menos nível 3, em relação a 2018. O que percebemos é que o Brasil ia mal em matemática e quem mais sofreu é o perfil de alunos que tinha bom desempenho em 2018, o que era esperado. Eles eram muito dependentes do sistema educacional. Sem ensino presencial, era esperado que em habilidades mais complexas eles iam sofrer ainda mais”, afirma Faria, apontando um fator a se comemorar.

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Leia a reportagem completa na Folha de S.Paulo.