Consideramos que há quatro aspectos fundamentais para a realização de boas pesquisas em Educação: atenção ao contexto educacional, aplicabilidade, rigor metodológico e boa comunicação com o público alvo. Nesta página, reunimos todos os nossos estudos, organizando-os por temáticas.

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Esta página traz livretos, análises e artigos sobre o desempenho dos estudantes brasileiros no Saeb, no Ideb, no Pisa e no Pirls, além de dados do Indicador de Permanência Escolar, criado pelo Iede para mensurar o total de crianças e jovens que abandonam a escola sem ter concluído a Educação Básica.

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Contribuições ao Debate - Estadão 05/12/2024

Brasil fica atrás de Irã e Bósnia em ranking global de Matemática e Ciência

Pela primeira vez, crianças brasileiras de 9 anos participaram do TIMMS, que inclui 58 países; exame também avalia estudantes de 13 anos

Renata Cafardo

04/12/2024

Mais da metade (51%) dos estudantes brasileiros de 9 anos não consegue fazer contas básicas de Matemática e medidas simples. Isso inclui, por exemplo, multiplicação de números com um apenas um dígito – como 4 x 5 ou 3 x 8 – ou medir comprimentos com uma régua. Em Ciência, os resultados são um pouco melhores, mas só 31% as crianças sabem que a gravidade puxa as coisas para baixo. E nos dois casos só 1% ficou no patamar avançado de conhecimento.

O resultado faz parte da prova Trends in International Mathematics and Science Study (TIMSS), divulgada no mundo todo nessa quarta-feira (4). É a primeira vez que o Brasil participa do exame.

(…)

“Mais de 15% dos alunos não conseguiram fazer a prova de matemática. O que acertaram foi acerto ao acaso, isto é, chute. Isso é muito grave”, diz o o diretor-fundador do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), Ernesto Faria, especialista em avaliação. Segundo ele, é preciso olhar para equidade também. “Não é sobre chegar na média dos países desenvolvidos, é sobre dar uma educação que permita diretos básicos aos nossos estudantes. Não é possível ter 51% dos alunos abaixo do básico enquanto menos de 5% dos alunos de muitos países estão nessa faixa”, avalia.

Leia a reportagem completa no jornal Estadão.