Claudia Costin: Voltar à escola com um ensino tradicional ou renovado?
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Pandemia traz a possibilidade de uma educação inovadora se houver boas políticas públicas
Nesta quarta-feira (24), o governo do estado de São Paulo anunciou que a volta às aulas será no dia 8 de setembro, por rodízio de estudantes, desde que a evolução da Covid-19 permita. Foi apresentado um detalhado plano que incluía os protocolos sanitários e os procedimentos pedagógicos para diminuir os riscos à saúde da comunidade escolar e recuperar perdas de aprendizagem que ocorreram no período de isolamento social.
Acesse o estudo “A Educação Não Pode Esperar”
Ao falar do plano, o secretário destacou, por um lado, o tamanho do desafio logístico do retorno —o que justifica anunciar com tanta antecedência sua realização— e as regras que irão reger a educação básica em todo o território do estado.
Há dois pontos que ficam claros quando se pensa o retorno a atividades presenciais. O primeiro diz respeito à impossibilidade de se trabalhar nas escolas o currículo inteiro, mesmo que se prolongue o ano letivo. O segundo é o fato de que, de alguma maneira, trabalharemos com ensino híbrido —uma tendência educacional própria do século 21— mesmo que sem o necessário preparo para tanto, pelo menos até o final deste ano letivo.
No primeiro caso, a aprendizagem emergencial em casa, que vem ocorrendo neste momento anterior à volta às aulas, beneficiou-se da existência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que definiu as aprendizagens mínimas a serem asseguradas a todos e, assim, servir também de base para o ensino à distância. Cerca de 93% das redes que ofereceram aulas ou conteúdos pedagógicos durante a pandemia utilizam a BNCC como referência, de acordo a pesquisa “A Educação não pode parar”, conduzida pelo Iede e pelo Instituto Rui Barbosa, ligado aos Tribunais de Contas. Leia a coluna na íntegra na Folha de S.Paulo
Acesse o estudo “A Educação Não Pode Esperar”
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